Irar-se é pecado? - Fala Jovem



Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Mateus 5.22

 A ira em si não é pecado. No entanto, é difícil praticar a ira santa ou justa, pois nossas emoções são distorcidas pelo pecado. Devemos ficar irados contra o pecado e não contra os outros.

Paulo diz que devemos lidar com a ira rapidamente, isto é, antes do sol se pôr, resolver rápido a situação significa ir atrás de soluciona-la mesmo que isso implique em ir até a fonte do problema - ainda que você não o tenha causado - para resolver em palavras e ações, evitando, assim, pensamentos e sentimentos amargos. Permitir que a ira invada o nosso coração por um período prolongado é muito perigoso, porque dá lugar ao diabo: "Irai-vos e no pequeis; não se ponha o Sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo" Ef 4.26-27.


A ira prolongada, aquela que permanece enraizada no nosso coração é a ira pecaminosa e está altamente ligada com o rancor e a falta de perdão. Tais fatores interferem diretamente na nossa adoração e nas nossas ofertas de louvor ao Senhor nosso Deus. Vejamos o que diz os versículos seguintes: "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta." v23-24.


Ele não aceita ofertas de mãos sujas, nem louvores de lábios impuros. Nossa condição de pecadores será apenas transformada na vida eterna. No entanto, podemos nos purificar: Pedindo perdão ao Senhor e a quem faltamos. A oferta no altar do Senhor deve ser feita somente depois do "reconcilia-te". Primeiro é necessário limpar a alma.
Que possamos, irmãos, exercer o perdão e não permitir que a ira nos domine e roube nossa paz, nosso louvor ao Senhor e assim nossa comunhão com Ele. Em Colossenses 3.13 Paulo nos aconselha: Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. 


Por: Raquel Albuquerque.

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